Estava previsto para ontem a decisão sobre o reajuste do preço mínimo do café

(foto: Reprodução / TV Sul)
(foto: Reprodução / TV Sul)
Até ontem continuava o impasse sobre a decisão do governo federal em reajustar ou não o preço de referência do café. O setor produtivo pede que o chamado preço mínimo seja de 340 reais para a saca de 60 quilos do café arábica. Pelo último reajuste, ocorrido em 2009, que segundo os produtores de café estaria defasado há muito tempo, o preço de referência era de 261 reais e 69 centavos.

O café é importante para a economia do Brasil. o do tipo arábico representa 70% da produção nacional e, atualmente, a saca de 60 quilos deste grão é comercializada entre 280 e 300 reais, dependendo da cotação no mercado. De acordo com o presidente da Cooxupé, que é cooperativa regional dos cafeicultores em Guaxupé, o setor espera um reajuste no preço de referência, para que a saca seja comercializada a 340 reais pelo menos.

O presidente da Cooxupé explica como funciona, na prática, o preço de referência do café.

De acordo com a companhia nacional de abastecimento, a Conab, o custo para produzir uma saca de café arábica é, hoje, de 336 reais.

O reajuste do preço mínimo é necessário para não agravar uma crise no setor cafeeiro. Mas, o governo teme que o reajuste traga efeito para o consumidor.

No final do mês passado, a senadora Kátia Abreu visitou a cooperativa regional e demonstrou estar empenhada em favor dos cafeicultores.

na região, a colheita do café já começou. Resta ao produtor, aguardar melhoras no preço até a hora de vender seu produto.

Até o fechamento desta edição do Jornal TV Sul, o novo preço de referência do café não tinha sido anunciado oficialmente. No entanto, informações não oficiais indicavam que o preço do café arábica deveria ficar em 307 reais por saca. O anúncio só deverá ser feito após um consenso entre os ministérios da Fazenda e da Agricultura.

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