Conselho Monetário Nacional aumenta prazo para cafeicultores quitarem dívida

imagens: Reprodução / TV Sul
Cafeicultores tem derrota no conselho monetário nacional. CMN não aumentou o preço de referência do café
Os cafeicultores começaram o mês de abril com uma boa e uma má notícia. O conselho Monetário Nacional, em reunião realizada na semana passada, aumentou o prazo de pagamento de financiamentos, mas por outro lado não aumentou o preço de referência da saca do café arábica, que continuou em 262 reais.

Dosar a entrada de café estocado. Esse é objetivo do Conselho Monetário nacional ao prolongar o prazo de pagamento de financiamento de estocagem que vencem no mês de abril. Com isso os cafeicultores endividados poderão parcelar a dívida em 12 prestações. A medida vai ajudar, por hora, a evitar que os produtores sejam prejudicados por conta do baixo preço da saca do café arábica no mercado. A saca de 60 quilos fechou o dia e ontem valendo 302 reais.

Apesar de aumentar o prazo, os cafeicultores não têm o que comemorar. O preço de referência do café, que significa o custo da produção se manteve em 262 reais. Os produtores pediam aumento desse valor para 340 reais por saca.

Com isso o governo federal evita o pagamento do pepro, que é o Prêmio Equalizador Pago ao Produtor. A subvenção econômica é paga ao produtor rural ou à cooperativa quando o preço de mercado estiver abaixo do preço de referência

Segundo o Presidente da Cooperativa regional dos Cafeicultores de Guaxupé, as 14 maiores cooperativas de café do Brasil devem se reunir ainda esta semana para debaterem o assunto.

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