Região está sem serviço de medicina legal
(foto: Reprodução / TV Sul)
O necrotério existe, assim como a mesa para autópsias, mas a estrutura de nada adianta sem o fator humano. A região não possui médico legista. Um problema que começou no mês de fevereiro. Segundo o delegado da 18º delegacia regional de polícia civil em Guaxupé, a situação ficou precária nas últimas semanas por conta dos casos crimes na região.
O necrotério de Guaxupé funciona no cemitério parque da colina, administrado pela prefeitura. Mas até fevereiro os exames eram feitos no IML de Muzambinho anexo a delegacia do município. Com a aposentadoria do médico legista de Guaxupé, outros dois ficaram no empenho, mas eles não são da região e por isso não estão atendendo.
A academia e polícia civil e minas gerais está inscrições abertas para mais de 120 vagas de médicos legistas em todo estado. A remuneração é de mais e cinco mil reais, a mesma de um perito criminal. Apesar o edital, a polícia civil de Guaxupé tenta com prefeitos da amog para que a associação faça a contratação de 2 médicos legistas e um assistente e os municípios arquem com as despesas dos salários
Atualmente, os exames periciais e de necropsia acontecem em São Sebastião do paraíso, há 81 quilômetros de Guaxupé. Ou na cidade de Passos, há 93 quilômetros.
A falta de médico também tem trazido problemas para funerárias. Sem o serviço funerário fica a cargo da empresa levar os corpos para as outras cidades, o que aumenta os custos.